Moeda cunhada no periodo de Maximinus II, referente a maior perseguição contra os Cristãos já realizada

Tempo de Maximino II. 310-313 d.C. Æ (16 mm, 1,49 g, 11h). Emissão da ‘Perseguição’.
Casa da Moeda de Antioquia, 10ª oficina. Tique sentada de frente; deus-rio Orontes nadando abaixo / 
Apolo em pé à esquerda, segurando pátera e lira; I//SMA. Van Heesch, Last 3a; McAlee 170j;
Vagi 2954. VF, pátina preta, algumas leves marcas de limpeza. Após a morte de Galério em 311 d.C., 
seu César, Maximino II, que se autoproclamou Augusto no ano anterior, assumiu o controle da Ásia Menor e do 
Levante. Aparentemente um perseguidor ferrenho da minoria cristã (Lactante, De mort. pers. 36-49; 
Eusébio, Hist. eccl. 9), ele foi compelido, pelos ditames do édito de tolerância,
a amenizar as perseguições. Ao mesmo tempo, ele foi abordado por embaixadas de várias cidades agora sob 
seu controle. Entre elas, estavam delegações das principais cidades de Nicomédia e Antioquia, que solicitaram que,
de forma alguma, os cristãos fossem autorizados a continuar vivendo em suas cidades e distritos. Antioquia chegou
ao ponto de erguer uma estátua de Zeus Filo, que proferia oráculos condenando os cristãos.