Pompeu Magno (106-48 a.C.) foi um dos principais líderes militares e estadistas durante as décadas finais da República Romana! Ele fez uma aliança política com Júlio César, mas depois lutou contra ele pelo controle de Roma. Um guerreiro habilidoso, ganhou a alcunha ‘Magnus’ (Magno).
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Origem
Cneu Pompeu Magno, da gens Pompeia, nasceu em 106 a.C. Ao contrário de César, cuja herança romana era longa e ilustre, Pompeu vinha de uma família não-latina com dinheiro de Picenum (no norte da Itália). Seu pai, Pompeu, o Estrábico, era membro do Senado Romano.
Seu início de carreira foi marcado pela boa sorte. Tendo herdado a propriedade de seu pai e a devoção de suas legiões com apenas 20 anos, ele foi julgado pelos supostos crimes de roubo de propriedade pública de seu pai. Foi absolvido e o juiz arranjou para que ele se casasse com sua filha.
Aos 23 anos, seguindo os passos de seu pai, Pompeu entrou na cena política. Ele levantou tropas para ajudar o general romano Sula a libertar Roma dos seguidores de Mário.
Pompeu se divorciou estrategicamente de sua primeira esposa para se casar com a enteada do ditador Sula. Em troca, Sula deixou de lado as regras que exigiam que todos os cônsules tivessem pelo menos 41 anos e servissem em uma magistratura júnior. Pompeu se tornou cônsul pela primeira vez de 70-69 a.C.
Mário e Sula estavam em desacordo desde que Mário assumiu o crédito pela vitória na África que Sula, seu subordinado, havia arquitetado. Assim, deram início a Primeira Guerra Civil da República Romana. Suas lutas resultaram em muitas mortes e violações da lei romana, como trazer um exército para a própria cidade! Pompeu era um Sullan e apoiador dos conservadores Optimates. Mário era tio de Júlio César e apoiador do grupo populista conhecido como Populares.
Pompeu lutou com os homens de Mário na Sicília e na África. Por sua bravura na batalha, ele recebeu o título de Magno (Pompeius Magnus)!
Guerra Sertoriana e Terceira Guerra Mitridática
A guerra civil continuou em Roma quando Quintus Sertorius, um dos Populares, lançou um ataque contra os Sullans. Pompeu foi enviado para ajudar na luta, que durou de 80 a 72 a.C. Pompeu era um estrategista habilidoso; ele usou suas forças para atrair o inimigo e atacá-lo quando menos esperava!
Em 71 a.C., ele ajudou os líderes romanos a reprimir o levante de escravos liderados por Espártaco e, mais tarde, desempenhou um papel na derrota da ameaça pirata!
Depois, quando invadiu o país do Ponto, na Ásia Menor, em 66 a.C., o rei Mitrídates, que há muito era um espinho para Roma, fugiu para a Crimeia, onde providenciou sua própria morte. Isso significava que as guerras mitridáticas finalmente acabaram e Pompeu poderia levar o crédito por outra vitória!
Em nome de Roma, Pompeu também assumiu o controle da Síria em 64 a.C. e capturou Jerusalém. Quando ele voltou a Roma em 61 a.C., realizou uma celebração triunfal!
O primeiro triunvirato
Em 60 a.C. Júlio César o convidou a se juntar à uma aliança não oficial de compartilhamento de poder com ele e Crasso: o Primeiro Triunvirato. O negócio foi selado pelo casamento mais uma vez, com Pompeu se casando com a filha de César, Julia!
O Primeiro Triunvirato se tornou a força dominante na política romana. Juntos, esses três governantes foram capazes de tomar o poder de alguns dos Optimates e resistir ao poder dos nobres romanos no Senado. Como Pompeu, César era um líder militar habilidoso e altamente respeitado, e Crasso era o homem mais rico de Roma!
As alianças entre os três homens, no entanto, eram pessoais, tênues e de curta duração. Crasso não gostou do fato de Pompeu ter assumido o crédito por vencer os espartanos. Mas, com a mediação de César, ele fez um acordo para fins políticos.
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Quando a esposa de Pompeu, Júlia (filha de César) morreu, um dos principais elos se rompeu. Crasso, um líder militar menos capaz do que os outros dois, foi morto em uma ação militar na Pártia.
Guerra civil: Pompeu X César
Após a dissolução do Primeiro Triunvirato, as tensões começaram a aumentar entre Pompeu e César. Alguns líderes romanos decidiram apoiar Pompeu em uma eleição para cônsul, temendo que sem isso fosse criado um vácuo de poder em Roma.
Pompeu então se casou com Cornélia, filha do cônsul romano Metelo Cipião. Por um tempo, ele controlou grande parte da República Romana, enquanto César continuava suas campanhas no exterior.
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Em 51 a.C., Pompeu fez movimentos para tirar César de seu comando. Ele prometeu desistir de seus próprios exércitos também. No entanto, alguns estudiosos afirmam que este foi apenas um estratagema para ferir a opinião pública sobre César, que ninguém esperava que rendesse suas forças. As negociações continuaram sem que nenhum dos comandantes quisesse fazer concessões militares.
Por fim, o conflito se transformou em guerra total. Pompeu e César se enfrentaram pela primeira vez como comandantes inimigos depois que César, desafiando as ordens de Roma, cruzou o Rubicão, em janeiro de 49 a.C.
Deu-se início à Segunda Guerra Civil da República Romana – também conhecida como Guerra Civil de César – que durou de 49 a 45 a.C.!
Morte de Pompeu
Mesmo superado em número pelas forças de Pompeu, César foi o vencedor da batalha de Farsália (48 a.C.), na Grécia. Após a derrota, Pompeu fugiu para o Egito, na esperança de reconstruir suas forças. Em vez disso, ele foi decapitado na chegada por ordem do Faraó! O Faraó esperava que esse ato garantisse o apoio de César em sua própria guerra contra sua irmã Cleópatra. Chocado, César apoiou Cleópatra!
Mais tarde, César venceria a guerra civil na Batalha de Munda (45 a.C.), derrotando os filhos de Pompeu.
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