Durante muitos séculos, o Império Bizantino teve uma das economias mais fortes da região do Mediterrâneo! Conheça essa história através das moedas da civilização bizantina.
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A Economia do Império Bizantino
Um dos pilares da economia da civilização bizantina era o comércio. A localização privilegiada da capital, Constantinopla, próxima a várias rotas comerciais da Eurásia e do Norte da África, fizeram de sua economia uma das mais fortes do Mediterrâneo!
O Estado controlava tanto o comércio interno quanto externo, assim como tinha o monopólio da emissão de moedas. Dessa forma, mantinha o sistema monetário flexível e adaptado às necessidades do comércio. Também controlava formalmente as taxas de juros.
A agricultura também desempenhou um papel importante na economia bizantina. Embora lento, o desenvolvimento agrícola foi constante entre os séculos VIII e XIV.
Com os conflitos militares contra os árabes nos séculos VIII e IX, o império perdeu cerca de um terço do seu território, o que causou grande impacto na economia!
Após a Reforma de Constantino V (741 a 775 d.C.) através do repovoamento, obras públicas e medidas fiscais, o império voltou a impressionar com a riqueza de capital. Porém, a Quarta Cruzada provocou uma série de eventos que destruíram a economia bizantina.
Assim, o império acabou perdendo o controle de certas modalidades do comércio. De acordo com alguns historiadores, perdeu até mesmo o controle da cunhagem de moedas!
As Primeiras Moedas Bizantinas
Após a queda da Roma Ocidental, o Império Bizantino utilizava basicamente dois tipos de moedas. O solidus, moeda de ouro instituída em 311 d.C. pelo Imperador Constantino I, e uma variedade de moedas em bronze.
As primeiras moedas da civilização bizantina seguiam o padrão das moedas do final do Império Romano do Ocidente. Traziam no anverso a efígie do imperador, mas não de perfil como antes, e sim de frente. No reverso apresentavam um símbolo cristão como a cruz, um anjo ou a deusa romana da Vitória (que passaram a ser confundidos).
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🔹 Acima: solidus trazendo no anverso o Imperador Bizantino, Justiniano I, que governou de 527 a 565 d.C. No reverso, apresenta um anjo segurando uma longa cruz. Datado de 537 a 542 d.C.
Novas Moedas do Império Bizantino
As moedas de prata, chamadas de hexagrama, foram instituídas no sistema monetário bizantino no século VII, em 615 d.C. O hexagrama valia aproximadamente 1/12 de um solidus de ouro. Foi batizado com esse nome por pesar cerca de 6 gramas.
No século IX, o império passou a emitir um solidus de ouro com ¾ do peso, chamado de Tetartero. Assim, o solidus inteiro, que pesava cerca de 4,48 gramas, passou a ser chamado de histameno.
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Últimas Moedas da Civilização Bizantina
Já no final do Império Bizantino, a maior parte das moedas era cunhada apenas em estavrato de prata. Outras moedas eram feitas de cobre.
Mesmo no final, as moedas bizantinas eram bastante valorizadas na Europa. Muitos governantes passaram a cunhar moedas mais simples, mas que seguiam os padrões bizantinos!
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