O Farol de Alexandria foi construído na ilha de Faros, nos portos de Alexandria, no Egito, no século III a.C. Com mais de 100 metros de altura, foi um monumento tão esplêndido que chegou à lista das 7 maravilhas do Mundo Antigo!
Essa importante estrutura sobreviveu por mais de um milênio! E, devido sua grande importância para os povos da Antiguidade, foi retratado em diferentes moedas. Você confere algumas dessas peças abaixo!
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Alexandria
Alexandria, no Egito, foi fundada por ninguém menos do que Alexandre, o Grande, em 331 a.C. Graças aos seus dois portos naturais no Delta do Nilo, a cidade prosperou como um importante porto comercial sob a Dinastia Ptolemaica (305-30 a.C.) e por toda a antiguidade.
Era uma cidade cosmopolita com cidadãos de todo o mundo grego. A cidade, inclusive, teve sua própria cunhagem e se tornou um renomado centro de aprendizado!
Construção do Farol de Alexandria
Por volta de 300 a.C., Ptolomeu I Sóter (367-282 a.C.) encomendou a construção de um enorme farol para guiar os navios para Alexandria. De quebra, a construção ainda seria um lembrete permanente de se poder e grandeza.
Acredita-se que o projetista do farol tenha sido Sóstrato de Cnido. Mas alguns pesquisadores argumentam que ele apenas tenha fornecido o financiamento para o projeto. A torre foi concluída em cerca de 20 anos, já no reinado de Ptolomeu II (309-246 a.C.), filho de Ptolomeu Sóter.
🔸 Acima: Reversos de duas moedas romanas antigas cunhadas em Alexandria no século II retratando o farol. O primeiro é de uma moeda do imperador Antonino Pio. O segundo, é de uma moeda do imperador Cômodo.
Muitas peças foram cunhadas com o reverso do farol em Alexandria durante o período de 138 a 192 d.C., no governo de Antonino Pio até o de Cômodo.
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A construção ficava localizada na ponta da pequena ilha de Faros, de frente para os portos de Alexandria. Como a costa de cada lado era baixa e sem portos, o farol servia como uma marca elevada e visível para permitir que os navegadores que chegassem do mar aberto direcionassem seu curso exatamente para a entrada do porto!
De que era feito o Farol de Alexandria?
Construído com blocos de pedras claras, provavelmente mármore branco, o farol tinha entre 100 e 140 metros de altura. Foi construído em 3 estágios com tamanho decrescente. Durante séculos, ele foi, depois das Pirâmides de Gizé, a estrutura mais alta do mundo construída por mãos humanas!
Tinha uma luz no topo todas as noites fornecida por fogo para guiar os navegantes. A iluminação era realçada por um espelho de bronze polido. Alguns pesquisadores acreditam que o farol possa ter sido utilizado como um guia também durante o dia, com o espelho refletindo o sol.
Muitos manuscritos antigos descrevem uma estátua no ápice da torre. Embora muitos historiadores acreditem que era originalmente uma estátua do deus grego Zeus, ela pode ter sido alterada para uma representação de vários deuses ou diferentes governantes ao longo dos séculos.
Devido sua magnitude, essa torre se tornou uma das 7 maravilhas do mundo antigo! E, hoje em muitas línguas, a origem do nome farol (do grego ‘pharos’) para o gênero arquitetônico de torres com uma luz projetadas para guiar marinheiros vem desse monumento!
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Faróis antes do século III a.C.
O farol de Alexandria certamente não foi o primeiro auxílio para os marinheiros da antiguidade. Porém, provavelmente foi o primeiro monumento feito nesse sentido.
Tasos, uma ilha grega do Egeu, por exemplo, era conhecida por ter um farol já no Período Arcaico. Balizas e pontos de referência eram amplamente usados pelas cidades para ajudar marinheiros no Mediterrâneo.
Faróis antigos foram construídos principalmente como auxiliares de navegação para indicar a localização de um porto. Não eram utilizados como um aviso de águas rasas ou submersas.
Por causa das águas perigosas de seu porto, o farol de Alexandria desempenhava ambas as funções.
Destruição do Farol de Alexandria
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Mesmo após o fim da Dinastia Ptolemaica, em 30 a.C., com a morte de Cleópatra, Alexandria continuou a prosperar como parte do Império Romano. Foi a segunda cidade mais importante do mundo romano e o porto mais importante do Mediterrâneo oriental!
Terremotos ocorridos em 796 d.C., 950 d.C. e 1323 d.C., danificaram gravemente o farol de Alexandria ao longo dos séculos. Mas há registros que indicam que o monumento passou por reparos e ganhou extensões regularmente.
O farol desaparece dos registros históricos após o século XIV, já na Idade Média, provavelmente por ter sido derrubado por outro terremoto em algum momento da década de 1330 d.C.
Ao longo de pesquisas arqueológicas marinhas modernas, foram descobertos vários fragmentos de pedra e duas figuras monumentais do faraó Ptolomeu I e sua rainha. Acredita-se que essas estátuas podiam pertencer à torre.
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