O imperador Adriano, considerado um dos ‘Bons Imperadores’ de Roma, abandonou a política expansionista de seu antecessor, Trajano. Ele preferiu investir no desenvolvimento de fronteiras mais fortes e na unificação dos povos sob seu governo.
Assim, foi um grande viajante e visitou quase todas as províncias, passando muito tempo longe de Roma. Conheça abaixo as moedas romanas da época que retrataram algumas dessas viagens!
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O Governo do Imperador Adriano (117-138 d.C.)
Adriano sucedeu seu pai adotivo, o imperador Trajano, após sua morte em 117 d.C. O novo imperador teve a sorte de governar numa época que agora é conhecida como a “idade de ouro” do Império Romano, período no qual reinaram os “5 Bons imperadores”.
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A relativa falta de ações militares em seu governo, deu a Adriano a oportunidade de se dedicar a outros objetivos. Dessa forma, construiu muitas obras públicas e fez extensas visitas políticas por todo o Império Romano.
Durante os 20 anos de governo, o imperador Adriano passou muito mais tempo viajando pelas províncias do império do que em Roma! E para comemorar suas viagens e disseminar propaganda política, ele cunhou moedas com diferentes tipos de reversos para retratar essas jornadas!
A Primeira Viagem do Imperador Adriano
De 121 a 125 d.C., Adriano empreendeu sua primeira viagem. Os destinos incluíam a Britânia (atual Grã-Bretanha), Hispânia (Espanha) e partes do norte da África.
Inclusive, foi durante sua permanência na Britânia que Adriano iniciou a construção da sua famosa muralha, em 122 d.C. A muralha de Adriano tinha como objetivo delimitar a fronteira entre as terras do império romano e dos territórios germânicos.
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Nesse mesmo período, o imperador Adriano também emitiu moedas que retratavam suas jornadas pela Hispânia, Gália e África. O denário de prata abaixo é uma dessas moedas. Datado de 134-138 d.C., apresenta no reverso a deusa Hispânia reclinada segurando um ramo de louro:
Já esse outro denário, que traz um belo retrato do imperador no anverso, mostra no reverso Adriano segurando um pergaminho e segurando a personificação da Gália. Curiosamente, essa mesma cena simbólica também foi gravada numa peça de bronze datada do mesmo período, só que representando a deusa África.
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A Jornada de Adriano por Atenas
Adriano tinha verdadeiro fascínio pela cultura grega, fato que influenciou fortemente o modo como viveu durante seu reinado. Ele inclusive tentou tornar Atenas a capital cultural do Império Romano.
O sentimento era recíproco: os cidadãos atenienses tinham uma grande admiração por Adriano. Até o elegeram cidadão em 112 d.C., anos antes de ele se tornar imperador!
Assim, não é de se espantar por Adriano ter visitado essa metrópole algumas vezes durante suas viagens. A visitou em sua primeira viagem, com destino a Britânia e Hispânia. Depois, a visitou novamente quando empreendeu nova turnê pelo império de 128 a 132 d.C.
As viagens pela Judeia
Após deixar Atenas, em 130 d.C. teve a província da Judeia como destino. Suas ações nessa província provocaram uma nova Guerra Judaico-Romana em 132 d.C., após a partida de Adriano da província!
A peça abaixo, um sestércio de bronze, faz referência a jornada de Adriano pela Judeia. No reverso, traz o imperador de frente para a figura de Judeia, que lhe oferece um sacrifício com crianças em volta.
A Tragédia do Cruzeiro no Nilo
Quando deixou a Judeia, o imperador Adriano embarcou rumo a uma viagem pelo Nilo. Foi durante essa jornada que seu companheiro Antínoo morreu afogado em 130 d.C.!
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Apesar da tragédia pessoal, o imperador Adriano cunhou moedas marcando o tempo passado no Egito. O denário abaixo datado de 134-138 d.C. retrata a personificação do Egito reclinada com a figura de um íbis (pássaro nativo da região) aos seus pés:
A Última Viagem de Adriano
A última viagem de Adriano teve como destino toda a região da Síria. O imperador também retornou à Judeia para lidar com as consequências das revoltas. E por fim, visitou novamente o Egito.
Essas viagens duraram de 134 a 136 d.C, quando ele retornou à Roma via Síria. Dois anos depois, em 138 d.C., Adriano faleceu deixando como seu sucessor, Antonino Pio.
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Hoje em dia, as moedas que homenageiam as viagens de Adriano são muito valorizadas pelos colecionadores de moedas antigas e amantes da numismática. Elas são uma parte física da história que aguça a mente a imaginar como teria sido o império romano durante o governo de Adriano!
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