Fortes, inteligentes e de longa vida, os elefantes exercem fascinação no imaginário humano desde a época da Pré-História. E na antiguidade não foi diferente! Você sabia que esse fascinante animal era bastante retratado nas moedas da época?
Grandes governantes do mundo antigo, como Alexandre, o Grande, e Júlio César cunharam moedas que levavam esse animal. Continue a leitura e descubra os elefantes nas moedas antigas!
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O Decadracma de Alexandre, o Grande
As campanhas na Índia do maior governante do mundo grego, Alexandre, o Grande, deu origem à primeira representação de elefante numa moeda grega!
Confira abaixo o decadracma raro cunhado em 327 a.C., provavelmente na Babilônia. Essa é uma peça em comemoração à vitória de Alexandre na Batalha de Hidaspes (326 a.C.).
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Alguns pesquisadores acreditam que esse pode ter sido um encontro real durante a batalha! Uma curiosidade é que cavalos se assustam pelo cheiro e som dos elefantes.
A peça acima, além de comemorar a vitória de Alexandre, é uma demonstração da grande coragem de seu cavalo, Bucéfalo, que morreu logo após a batalha!
O Shekel de Cartago
Durante a Segunda Guerra Púnica (218 a 201 a.C.) os elefantes eram utilizados pelos cartagineses como armas de guerra. Durante esse período, algumas moedas foram cunhadas em Cartago retratando o animal. Veja o exemplo abaixo:
🔹Acima: Shekel cunhado em Cartago datado de 213-211 a.C. que traz a figura do elefante. Especialistas divergem sobre a identidade do homem apresentado no anverso. Alguns acreditam se tratar de Aníbal, o líder cartaginês, ou seu pai; outros dizem que é o deus Melqart.
O Denário de Júlio César
Uma das imagens de elefantes em moedas mais conhecida com certeza é a gravada no denário de Júlio César. Esse animal inclusive era o símbolo da família de César.
De acordo com a lenda, durante a Primeira Guerra Púnica, um ancestral recebeu o nome de César após ter matado sozinho um elefante! O nome do elefante no idioma púnico local era “Caesai”.
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Esse denário foi o primeiro tipo de moeda emitido em nome de César! Foi cunhado após sua campanha na Itália e sua famosa travessia do rio Rubicão em 10 de janeiro de 49 a.C., que marca a derrota de Pompeu.
Com base em dados de diversos pesquisadores, é estimado que tenha sido emitido cerca de 22,5 milhões dessas peças! Os símbolos sacerdotais no reverso representam o ofício de Júlio César como Pontífice Máximo (Pontifex Maximus) da religião do Estado Romano!
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Já o anverso foi descrito durante muito tempo como o elefante esmagando a serpente, numa representação do triunfo do bem sobre o mal. Porém, na Roma Antiga, a serpente não era símbolo da maldade, mas sim da cura.
Uma outra teoria é de que a serpente do anverso é uma “serpente com chifres”, que representa o trompete de guerra que era utilizado pelos gauleses. Nessa versão, o denário representaria a conquista da Gália por Júlio César.
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A Eternidade de Faustina, a Maior
Como esse animal pode viver de 60 a 70 anos (ou até mais), o elefante também se tornou símbolo da “Eternidade” para os romanos. Um belo exemplo disso é a peça acima, cunhada após a morte da imperatriz romana consorte, Faustina, a Maior, esposa do imperador Antonino Pio.
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A moeda acima é um áureo de ouro raro que traz no reverso uma carroça puxada por dois elefantes. No anverso apresenta a Diva Faustina e traz a inscrição AETERNITAS (Eternidade). Essa peça é datada de 161 d.C.
O Elefante da Comemoração de 1000 anos de Roma
Em 247 d.C. Roma comemorou o milésimo ano de sua lendária fundação (desde a época do governo de Augusto a data de fundação de Roma é tida como 21 de abril de 753 a.C.). Para a celebração, o imperador da época, Filipe, o Árabe, preparou uma grande festa no Coliseu em 248 d.C.
É estimado que mais de mil gladiadores e centenas de animais exóticos vindos da África – como girafas, leões, leopardos e até um rinoceronte – foram mortos diante do público no Coliseu.
Para marcar os mil anos da fundação de Roma, Filipe mandou cunhar a moeda abaixo:
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